Arte e Arquitetura
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O mundo misterioso das imagens de IA
É cansativo hoje testemunhar a dependência doentia que a humanidade desenvolveu da tecnologia e da inteligência artificial. O homem moderno acostumou-se a renunciar ao esforço de aprender e a trabalhar arduamente para adquirir uma habilidade ou conhecimento, a fim de permanecer confortável e preguiçoso.
Em vez de pesquisar um tópico na biblioteca ou procurar uma palavra em um dicionário, basta ir ao computador e perguntar no “google” para obter uma resposta instantânea, que então se assume como correta.
Um novo componente entrou em cena para emburrecer ainda mais a humanidade, se não a mudar completamente. A Inteligência Artificial, porta de entrada para o transumanismo, tem avançado e ganhado cada vez mais popularidade, especialmente entre os jovens, que podem recorrer a ela para escrever os seus trabalhos, resolver os seus problemas ou apenas conversar quando se sentem solitários.
Robôs, chatbots e programas de IA fascinam esta geração que anseia pelo “progresso” à custa da sua própria liberdade e do desenvolvimento dos seus talentos para que possam dar glória a Deus e a Nossa Senhora.
Geradores de arte de IA
Um dos muitos subprodutos desta revolução tecnológica é a ascensão dos geradores de arte. Agora, basta inserir alguns prompts neste software e ele gerará um visual sem esforço, sem a necessidade de inteligência ou habilidades humanas.
Embora isto seja doloroso para o verdadeiro artista testemunhar, representando mais um campo onde o homem se tornou supérfluo e desnecessário – substituído por uma máquina – é odioso para os católicos contrarrevolucionários ver a arte religiosa ser ainda mais ridicularizada e profanada.
Hoje, muitos católicos, especialmente os publicadores online, fazem uso destas máquinas de IA e pensam que os resultados são mais eficientes, menos dispendiosos e até melhores do que os obtidos pelo homem. No entanto, este não é o caso, uma vez que as imagens geradas por IA são fáceis de detectar e diferenciar da arte antiga feita com cuidado e amor.
Arte católica sem vida
Muitos símbolos e padrões suspeitos estão presentes nas representações geradas por IA. Isto pode ser atribuído à falta de precisão da máquina no que diz respeito aos detalhes, mas na arte religiosa mesmo os pequenos detalhes significam muito.
Além disso, esses geradores distorcem características e tornam a imagem indigna de representar algo sagrado e perfeito. É comum ver as pessoas representadas nessas imagens terem mais de 5 dedos na mão ou semblante distorcido. Sem falar no fato de que essas imagens têm olhos sem vida e desesperados e aparências desconcertantes.
A seguir, compararemos algumas imagens religiosas: cada conjunto apresenta uma proveniente da tecnologia de IA e outra feita pelas mãos de homens cujo objetivo era agradar primeiro a Deus e depois ao homem.
Comparação de imagens
Ambas as figuras acima retratam Cristo como Rei. Porém, pode-se observar uma grande diferença entre os dois, desconsiderando o estilo de pintura.
O da esquerda nos leva a adorar e temer nosso Deus Todo-Poderoso. Seu semblante é grave e majestoso, mas seu comportamento é gentil e misericordioso. Suas mãos são calmas e compostas, refletindo Seu estado sobrenatural de comando e equilíbrio. Em sua cabeça há um diadema real adornado com joias. Sentado num trono magnífico, rodeado de luz, Ele governa com justiça e paz.
A outra representação, no entanto, suscita mais confusão do que admiração. Os olhos não inspiram amor, mas olham para nós de forma estranha, convidando-nos ao oculto. Seus dedos contorcidos se destacam de maneira assustadora, dando-nos a impressão de um mágico malvado pronto para pregar alguma peça. Não há majestade nem em sua aparência nem em seu comportamento. A coroa – ou o que adorna a cabeça da figura – é peculiar e pagã. No geral, o ambiente da imagem gerada pela IA é sombrio, sombrio e inspira tudo menos o amor de Deus.
Agora, vejamos estas duas representações de Nossa Senhora.
A da esquerda, que parece feito por anjos e não por homens, é celestial e doce. Encontramos nesta imagem a nossa Boa Mãe aguardando nossas orações e sempre pronta para nos atender. O seu olhar maternal fala por si e o seu semblante brilha com uma beleza transcendente difícil de descrever.
Embora a sua misericórdia nos console, a sua majestade também se destaca. Sentimos uma tremenda sensação de admiração ao nos aproximarmos desta estátua milagrosa de Nossa Senhora do Bom Sucesso em Quito, Equador.
A outra ilustração, feita por IA, apresenta-nos uma Maria completamente diferente. Seus olhos não olham para cima com admiração a Deus, nem para baixo com compaixão por seus filhos, mas estão voltados para si mesma, como se imaginasse como os outros devem estar admirando-a. Ela parece mais absorta em si mesma do que em qualquer coisa ou pessoa. Só de olhar para estes olhos sensuais egoístas, podemos dizer que esta criação é inadequada para representar a Mãe de Deus.
A fisionomia da mulher desta segunda foto mostra um espírito sentimental e brando, mas sem bondade e piedade. Tem-se a ideia de que essa pessoa seria capaz de executar qualquer esquema para atingir seus fins terrenos. Se você olhar com atenção, descobrirá também que os dedos estão distorcidos e manchados uns nos outros de uma forma irreal.
Pode-se argumentar que as imagens geradas pela IA são mais realistas e melhor executadas do que as imagens feitas pelo homem, mas, respondemos, esta chamada qualidade não importa quando as representações de Nosso Senhor e Nossa Senhora são sentimentais e inadequadas.
Passemos agora a dois presépios. Nesta comparação, podemos dizer que a primeira pintura nos ensina uma lição valiosa ao contemplá-la com silenciosa admiração. São José, com seu rosto refletindo respeito e admiração reverentes e suas mãos cruzadas em adoração, encoraja o espectador a tomar a mesma atitude e se juntar a ele na adoração do Deus-Homem recém-nascido.
O belo rosto de Nossa Senhora, mais uma vez doce, misericordioso e ao mesmo tempo régio, convida-nos a aproximar-nos dela e do seu Filho, que ela nos apresenta como o Salvador da humanidade. O olhar de Nosso Senhor fixa-se com um amor incompreensível em Sua Mãe, como se lhe comunicasse grandes mistérios, e nos incumbe da mesma santa ocupação: olhar sempre para Nossa Senhora como Sede da Sabedoria.
Agora, compare isso com a imagem produzida artificialmente ao lado.
Há uma sensação sombria de tristeza e exaustão em toda a cena. Não há nada de sobrenatural ou transcendente nos rostos de José, de Maria ou do Menino Jesus. Nada induz o espectador a amar ou temer a Deus. O casal parece preocupado, talvez com questões financeiras, e até o bebê está insípido e triste.
A mulher tem cinco, seis ou oito dedos? Não se pode ter certeza do número ou mesmo se esses tocos são dedos reais. No geral, mais uma vez, esta representação é sombria, irreverente e não leva ninguém ao mundo do sobrenatural.
Por fim, estudemos estas imagens de Santo Antônio de Pádua. A figura à esquerda na imagem da IA nos dá uma noção romântica de heresia branca do Santo à primeira vista. Uma segunda olhada mostra que algo está muito errado. O hábito não é franciscano, as mãos estão deformadas, o rosto suave e sentimental apresenta um homem absorto em si mesmo. Este não é o “martelo dos hereges” como o grande pregador era conhecido em sua época.
O ícone à direita, pintado por mãos humanas, apresenta uma figura que claramente impõe o nosso respeito e veneração. Esta imagem foi feita com o intuito de inspirar devoção, amor e respeito por este glorioso Santo nos corações dos fiéis. A figura retrata um Santo Antônio forte, viril e sacro, que carrega a palavra de Deus no coração, nas mãos e nos lábios, ao contrário da versão suave da IA.
Seu semblante, grave mas compassivo, está marcado pelas rugas conquistadas por seu meritório trabalho pela salvação das almas. Somente esta representação nos ensina como nos recompor se quisermos ser companheiros de tais santos; ensina-nos a valorizar a modéstia na aparência e no vestir, o mérito do silêncio e a importância da meditação. Tudo isso e muito mais pode ser extraído apenas contemplando o ícone.
Conclusão
Para concluir, pinturas que glorificam a Deus e inspiram almas não deveriam ser feitas por inteligência artificial. É entregar ao Diabo a obra sagrada e transcendente, para que o espírito maligno apresente o que gostaria que o homem pensasse sobre Nosso Senhor, Nossa Senhora e os Santos.
Num mundo que nos prega para amar as máquinas em vez do homem, e o homem em vez de Deus, não sigamos estas tendências que aplaudem a inteligência artificial e desconsideram os talentos humanos que nos foram dados por Deus para usarmos para a Sua glória e para a Sua Santa Igreja.
Uma misteriosa Santa Dymphna gerada por IA
Um novo componente entrou em cena para emburrecer ainda mais a humanidade, se não a mudar completamente. A Inteligência Artificial, porta de entrada para o transumanismo, tem avançado e ganhado cada vez mais popularidade, especialmente entre os jovens, que podem recorrer a ela para escrever os seus trabalhos, resolver os seus problemas ou apenas conversar quando se sentem solitários.
Robôs, chatbots e programas de IA fascinam esta geração que anseia pelo “progresso” à custa da sua própria liberdade e do desenvolvimento dos seus talentos para que possam dar glória a Deus e a Nossa Senhora.
Geradores de arte de IA
Uma AI Art Generator online que cria imagens em segundos
Embora isto seja doloroso para o verdadeiro artista testemunhar, representando mais um campo onde o homem se tornou supérfluo e desnecessário – substituído por uma máquina – é odioso para os católicos contrarrevolucionários ver a arte religiosa ser ainda mais ridicularizada e profanada.
Hoje, muitos católicos, especialmente os publicadores online, fazem uso destas máquinas de IA e pensam que os resultados são mais eficientes, menos dispendiosos e até melhores do que os obtidos pelo homem. No entanto, este não é o caso, uma vez que as imagens geradas por IA são fáceis de detectar e diferenciar da arte antiga feita com cuidado e amor.
Arte católica sem vida
Um Sagrado Coração gerado por IA com olhos estranhos e seis dedos...
Além disso, esses geradores distorcem características e tornam a imagem indigna de representar algo sagrado e perfeito. É comum ver as pessoas representadas nessas imagens terem mais de 5 dedos na mão ou semblante distorcido. Sem falar no fato de que essas imagens têm olhos sem vida e desesperados e aparências desconcertantes.
A seguir, compararemos algumas imagens religiosas: cada conjunto apresenta uma proveniente da tecnologia de IA e outra feita pelas mãos de homens cujo objetivo era agradar primeiro a Deus e depois ao homem.
Comparação de imagens
Ambas as figuras acima retratam Cristo como Rei. Porém, pode-se observar uma grande diferença entre os dois, desconsiderando o estilo de pintura.
O da esquerda nos leva a adorar e temer nosso Deus Todo-Poderoso. Seu semblante é grave e majestoso, mas seu comportamento é gentil e misericordioso. Suas mãos são calmas e compostas, refletindo Seu estado sobrenatural de comando e equilíbrio. Em sua cabeça há um diadema real adornado com joias. Sentado num trono magnífico, rodeado de luz, Ele governa com justiça e paz.
A outra representação, no entanto, suscita mais confusão do que admiração. Os olhos não inspiram amor, mas olham para nós de forma estranha, convidando-nos ao oculto. Seus dedos contorcidos se destacam de maneira assustadora, dando-nos a impressão de um mágico malvado pronto para pregar alguma peça. Não há majestade nem em sua aparência nem em seu comportamento. A coroa – ou o que adorna a cabeça da figura – é peculiar e pagã. No geral, o ambiente da imagem gerada pela IA é sombrio, sombrio e inspira tudo menos o amor de Deus.
Agora, vejamos estas duas representações de Nossa Senhora.
A da esquerda, que parece feito por anjos e não por homens, é celestial e doce. Encontramos nesta imagem a nossa Boa Mãe aguardando nossas orações e sempre pronta para nos atender. O seu olhar maternal fala por si e o seu semblante brilha com uma beleza transcendente difícil de descrever.
Embora a sua misericórdia nos console, a sua majestade também se destaca. Sentimos uma tremenda sensação de admiração ao nos aproximarmos desta estátua milagrosa de Nossa Senhora do Bom Sucesso em Quito, Equador.
A outra ilustração, feita por IA, apresenta-nos uma Maria completamente diferente. Seus olhos não olham para cima com admiração a Deus, nem para baixo com compaixão por seus filhos, mas estão voltados para si mesma, como se imaginasse como os outros devem estar admirando-a. Ela parece mais absorta em si mesma do que em qualquer coisa ou pessoa. Só de olhar para estes olhos sensuais egoístas, podemos dizer que esta criação é inadequada para representar a Mãe de Deus.
A fisionomia da mulher desta segunda foto mostra um espírito sentimental e brando, mas sem bondade e piedade. Tem-se a ideia de que essa pessoa seria capaz de executar qualquer esquema para atingir seus fins terrenos. Se você olhar com atenção, descobrirá também que os dedos estão distorcidos e manchados uns nos outros de uma forma irreal.
Pode-se argumentar que as imagens geradas pela IA são mais realistas e melhor executadas do que as imagens feitas pelo homem, mas, respondemos, esta chamada qualidade não importa quando as representações de Nosso Senhor e Nossa Senhora são sentimentais e inadequadas.
Passemos agora a dois presépios. Nesta comparação, podemos dizer que a primeira pintura nos ensina uma lição valiosa ao contemplá-la com silenciosa admiração. São José, com seu rosto refletindo respeito e admiração reverentes e suas mãos cruzadas em adoração, encoraja o espectador a tomar a mesma atitude e se juntar a ele na adoração do Deus-Homem recém-nascido.
O belo rosto de Nossa Senhora, mais uma vez doce, misericordioso e ao mesmo tempo régio, convida-nos a aproximar-nos dela e do seu Filho, que ela nos apresenta como o Salvador da humanidade. O olhar de Nosso Senhor fixa-se com um amor incompreensível em Sua Mãe, como se lhe comunicasse grandes mistérios, e nos incumbe da mesma santa ocupação: olhar sempre para Nossa Senhora como Sede da Sabedoria.
Agora, compare isso com a imagem produzida artificialmente ao lado.
Há uma sensação sombria de tristeza e exaustão em toda a cena. Não há nada de sobrenatural ou transcendente nos rostos de José, de Maria ou do Menino Jesus. Nada induz o espectador a amar ou temer a Deus. O casal parece preocupado, talvez com questões financeiras, e até o bebê está insípido e triste.
A mulher tem cinco, seis ou oito dedos? Não se pode ter certeza do número ou mesmo se esses tocos são dedos reais. No geral, mais uma vez, esta representação é sombria, irreverente e não leva ninguém ao mundo do sobrenatural.
Por fim, estudemos estas imagens de Santo Antônio de Pádua. A figura à esquerda na imagem da IA nos dá uma noção romântica de heresia branca do Santo à primeira vista. Uma segunda olhada mostra que algo está muito errado. O hábito não é franciscano, as mãos estão deformadas, o rosto suave e sentimental apresenta um homem absorto em si mesmo. Este não é o “martelo dos hereges” como o grande pregador era conhecido em sua época.
O ícone à direita, pintado por mãos humanas, apresenta uma figura que claramente impõe o nosso respeito e veneração. Esta imagem foi feita com o intuito de inspirar devoção, amor e respeito por este glorioso Santo nos corações dos fiéis. A figura retrata um Santo Antônio forte, viril e sacro, que carrega a palavra de Deus no coração, nas mãos e nos lábios, ao contrário da versão suave da IA.
Seu semblante, grave mas compassivo, está marcado pelas rugas conquistadas por seu meritório trabalho pela salvação das almas. Somente esta representação nos ensina como nos recompor se quisermos ser companheiros de tais santos; ensina-nos a valorizar a modéstia na aparência e no vestir, o mérito do silêncio e a importância da meditação. Tudo isso e muito mais pode ser extraído apenas contemplando o ícone.
Conclusão
Para concluir, pinturas que glorificam a Deus e inspiram almas não deveriam ser feitas por inteligência artificial. É entregar ao Diabo a obra sagrada e transcendente, para que o espírito maligno apresente o que gostaria que o homem pensasse sobre Nosso Senhor, Nossa Senhora e os Santos.
Num mundo que nos prega para amar as máquinas em vez do homem, e o homem em vez de Deus, não sigamos estas tendências que aplaudem a inteligência artificial e desconsideram os talentos humanos que nos foram dados por Deus para usarmos para a Sua glória e para a Sua Santa Igreja.
A IA gerou a tão chamada arte sacra...
Postado em 8 de janeiro de 2025
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